sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Papas na língua!



Não é porque o guri é meu filho não, mas pense num moleque sabido!!!

Fala tudo muito bem explicadinho. Todo mundo entende o que ele quer dizer. As palavras não saem muito diferente do original. Ele sempre usa os mesmos fonemas para reproduzir uma palavra nova. Por exemplo: Pica-pau pra ele, é "a-pau" (falta pouco, né?) Beber água, é "bêá".
Até os nomes das pessoas que ele fala se aproxima muito do real. Vitória é "itóra", Jaely é "Xaéi", Renato é "ênato", Luiz é "auiz", Vítor é "Bíto". Sem falar que ele pronuncia o som do "rrrr" direitinho, principalmente quando está repetindo os palavrões que o avô Dedé adora ensinar.

Outro dia minha tia falou que queria ver como ele iria chamar Renato, pois Jaelly (irmã de Renato) o chamava de "Dacún" (de onde será que ela tirou isso?). Aí, quando mandamos ele falar Renato ele falou "ênato". Nada de anormal, bem próximo mesmo do real.

Acho que isso é porque a gente não fala errado com ele. Eu, o pai dele (minha irma odeia quando eu falo 'o pai dele', pois diz que parece filho de mulher largada kkkk) e a avó Naza sempre falamos certo com ele e o deixamos falar do jeito que quiser.

Mas que é bonitinho ele pedir pra descer, quando na verdade quer subir isso é...

- "êxer, mainha" (pra subir na cadeira, no carro, no braço...)

Ah, só pra não esquecer no futuro, o primo dele de 4 anos, Roger, chama pica-pau de "quipapau" e refrigerante de "sijerante". Um barato...

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