Deitada com Arthur na cama, insistindo para que ele dormisse, pois já passava das onze horas da noite, apaguei a luz do quarto e liguei o abajur.
Como ele não é acostumado com esse tipo de iluminação, porque usamos aquelas mini lâmpadas direto na tomada, naturalmente ficou encantado.
Quando me aproximei mais da luz, ele começou a falar alto, puxando minha sobrancelha para cima:
-Abe o ôio, mainha. Abe!
Eu, fazendo tudo para não contrariá-lo, arregalei os olhos. E ele, todo eufórico, gritou:
- É Arthur dento do ôio de mainha... Tô vendo Arthuú.
Um comentário:
que figura...
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