sábado, 13 de fevereiro de 2010

Bastou falar!


Pronto! Bastou falar que meu guri era um homenzinho para ele começar a fazer drama!

Primeiro, machucou o pé na casa da vó Dete. Peguei-o nos braços, e ele chorou, chorou, chorou:

- Uáááá*! Meu pezinho. Machuquei meu pezinho. Ai. Tá doendo muito. (esse uá era pronunciado assim mesmo, meio que uma onomatopeia, como se ele estivesse fingindo, mas não, estava era intensificando o drama)!

Tudo bem! Fiz todos os carinhos, me deixei levar pelas manhas, adulei, beijei. Ele parou um pouco de chorar, coloquei-o no chão e ele recomeçou:

- Uáááááá. Eu não consigo andar! Não vou mais andar. Meu pezinho. Meu pezinhooooooo!

Tentei distraí-lo colocando um desenho animado. Ele, ainda chorando, disse:

- Mamãezinhaaaa, quero assitir no seu braço...

E lá fui eu, ver tv com ele nos braços. Meio que deitei no sofá, coloquei-o sentado ao meu lado, com as pernas por cima de mim. Um tempinho depois, avisei que ia sair do sofá, ele resmungou:

- Você não pode sair! Você "tenque" ficar aqui! Meu pezinho está doendo!

Fiquei mais um pouco, depois saí sem avisar. Ele ficou bem.

Mais tarde, saiu descalço com o avô e voltou com um espinhozinho no pé. Todo manhoso, foi logo falando:

- Mamãezinha, entrou um "espé" no meu "pinho"!

E foi aquela burocracia para tirar o danado do "espé". Fiquei um tempão carregando-o nos braços de um lado para outro, porque ele dizia que não conseguia andar. E não conseguia mesmo. Quando pediu para fazer cocô, levei-o ao banheiro e coloquei-o no vaso sanitário, ao invés do peniquinho. E ele pediu para que eu lhe contasse uma história, como sempre pede. Comecei a contar a história do menino teimoso que saiu descalço e voltou com um espinho no pé. Parei de contar a história de repente. Fiz uma chantagem que só continuaria a contar caso ele deixasse tirar o espinho do pé. Ele relutou, mas acabou deixando, interessado no final da história. Usei uma pinça de sombracelha e saiu facinho, facinho. Continuei a história, mas ele pediu:

- Ei, mamãe. Você não tem que ficar perto de mim. Vá para longe de mim. Afasta pra lá!

E fui mesmo, afinal o cheirinho não era dos melhores! E meu pequeno-grande-homem ficou sentado sozinho no vaso sanitário de adultos, se esforçando para segurar o corpinho com as duas mãozinhas apoiadas no vaso. Uma peninha, mas achei lindo!


PS: Quem diria que um dia eu ia achar lindo um homem sentado no vaso santário, fazendo cocô!

3 comentários:

Pâm disse...

Oi flor!! Encontrei seu blog no cantinho da Bia... Adoreiiii, tenho um príncipe tb...
E que coisa mais fofa o dengo do filhote... Não vejo a hora que meu pequeno comece realmente a falar... por enquanto é só mamamamama... papapa.... hehehehe...

E sobre a beleza em ver um homem no vaso sanitário... hehe, depois que me tornei mãe já me peguei achando lindo tanta coisa, e fazendo tantas outras coisas loucas que só outra mãe para compreender...

Beijos e bom feriado!!!

Bia Mello disse...

Acho estes dengos a coisa mais gostosinha deste mundo!!!:)
Agora "espé no meu pinho" foi demais, to rindo ate agora!
Beijinhos, querida!

Lia disse...

Imagina se você resolver ter outro filho, hem? Será que o reizinho manhoso vai deixar..? ;)