domingo, 13 de março de 2011

Grata a Deus

Acredito que toda mãe compara seu filho com o de outra pessoa. Principalmente quando eles são bebês, fica aquela conversa "ah, seu filho ainda faz isso? O meu não faz mais", ou, "Seu filho já aprendeu a dar tchauzinho? O meu ainda não." Sabemos - de tanto livro que lemos - que o "tempo" de uma criança, geralmente, é diferente de outra. Conheci criança cujo primeiro dente nasceu aos 3 meses, ao tempo em que conheci outra que só teve o primeiro dente com 1 ano e nem por isso são crianças anormais, doentes ou coisa desse tipo, mas mesmo assim, ainda comparamos.

Sempre me achei uma pessoa abençoada por não ter que passar por muitos problemas com meu primeiro filho, sejam eles grandes ou pequenos. Não considero aqueles "Ataques Nervosos" como um big problema. Foi horrível ter que passar por isso, mas sempre agradeci a Deus por ser "apenas isso".

Essa história toda só para falar o quanto sou grata a Deus pelo filho que Ele me deu: acima de tudo, sou grata por Arthur não ser uma criança doente e por não ter nenhuma deficiência. Admiro a força das mães que moram mais no hospital com os filhos, do que na própria casa. Sei que uma mãe tira forças de onde ninguém espera, mas sinceramente, essas mães são louváveis.

Agradeço também, agora nos 'pormenores', o fato de Arthur não ser uma criança bagunceira, de não mexer em nada sem permissão - seja em casa ou na casa de outras pessoas. Agradeço a Deus por ele não ter sido aquele bebê que levava tudo à boca. Agradeço por não ter tido problemas para deixar de amamentá-lo: ele mesmo dediciu não mamar mais aos 11 meses. Agradeço a Deus por ele ter deixado de usar fraldas sem traumas nenhum.

Quem é mãe sabe que são esses detalhes que nos desgatam, consomem a nossa paciência. Ter que ficar correndo atrás de criança o tempo todo, vigiando para não mexer nos objetos, tentar tirar o peito e a criança, aos três anos, ainda ali, mamando; criança saudável que ainda usa fralda para dormir, mesmo que tenha oito anos de idade - é, eu conheço uma assim... Isso consome nosso juízo todo, como dizem por aqui.

E criança de quase quatro anos chupando chupeta? É o caso de Arthur. E isso me faz sentir incompetente, não sei porque, mas faz.

Aliás, fazia... Mas isso é assunto para o próximo post.

6 comentários:

Bia Mello disse...

Ai, menina...nem me fale em comparacoes. Ando super cansada delas, sabia?
Um saco este negocio de comparar, acredito mesmo que cada crianca tem seu tempo. A gratidao é algo lindo, a cada minuto das nossas vidas lembramos de agradecer a Deus pela vida dos nossos peuenos, que sao tudo pra nos!
Sem querer fazer comparacoes, a unica coisa que nao entendo sao maes que nao se sentem assim, diante dos filhos!
Bjs,

Gabi Rosa disse...

É verdade, a gente sem querer acaba comparando os pequenos... Mas o segredo é ñ "encucar" e compreender q cd criança tem seu tempo.

Meu Reizinho até pouquinho tempo chupava chupetas, eu usei tds as artimanhas pra tirar pq os dentes estavam entortando, isso durou uns 4 meses, até q dia 24/12, do nada, ele chegou e disse: "mãe, se hoje for dia de lixo joga a minha pepeta fora senão Papai Noel ñ vai deixar meu presente!" e nunca mais pediu a tal chupeta. os dentes estão até voltando pro lugar já...

Bênçãos. Ñ tem outra palavra q os defina.

Bjs pra vcs!

Ana disse...

No fim das contas foi muito mais que menos :)
Ele tá muito lindo!
Bjs

Anônimo disse...

Ai q post tocante... Lindo!
E os olhos desse guri? Mais lindos ainda. Tão expressivos...

Anônimo disse...

Tem desafio para vc lá no 'Para que nunca me esqueça'.

Giovana disse...

que lindo.. e que olhos super expressivos!
Parabéns pelo post!
Beijinhos,

Gi&Lucca