sábado, 1 de outubro de 2011

Comercial

Toda propaganda de brinquedos que passa na televisão, Arthur nos chama para ver e nos pede para comprar. Eu sempre digo que compro depois, numa data especial ou que não tenho dinheiro para aquilo, alguma coisa assim.

Conversando com minha cunhada, ela me deu uma dica que funcionou com o filhote dela e eu tenho feito com Arthur e tem dado super certo. É o seguinte: comprei um cofrinho para ele e coloquei ao lado da televisão. Toda vez que ele me pede um brinquedo [ou ao pai ou aos avós], eu dou uma moeda para ele colocar no cofrinho e ir juntando. Disse-lhe que quando o cofrinho estiver cheio, ele poderá escolher qual dos brinquedos mais gosta e a gente vai comprar. E o guri se conformou e fica super feliz quando recebe uma moeda!

E do jeito que vai, como ele pede muito, o cofrinho vai encher rapidinho e o dinheiro não vai dar para comprar, porque na maioria das vezes dou moedas de 5 e 10 centavos e os brinquedos que passam na televisão não custam menos que 100 reais. hehehehe.

Um pouco de cultura: você sabe por que o porco é usado como cofrinho? Achei esse texto na net, bem interessante. 
Tudo começou apenas como uma tradição. Para os povos antigos, ter alguns porcos no quintal era uma forma de “poupança”. Comiam apenas os restos da comida da casa, viviam bastante e, em épocas de aperto, poderiam ser vendidos ou até mesmo servi-los a mesa. Uma família que possuísse alguns porcos em seu quintal era uma família precavida. Quando o uso de dinheiro começou a ficar mais forte, as famílias perceberam que poderiam, ao invés de guardar o porquinho, vendê-lo e guardar o dinheiro. Na época, era comum as pessoas guardarem seus pertences pessoais em potes de cerâmica. Foi quando, então, surgiram os primeiros potes de cerâmica em formato de porquinho (piggy banks), que serviam para guardar dinheiro.



Hoje em dia, o cofre de porquinho é bastante utilizado principalmente na educação financeira de crianças. As crianças aprendem conceitos básicos como poupar e dar valor ao dinheiro, ou até mesmo coisas mais elaboradas, como estratégias para consumo no longo prazo.

O uso dos porquinhos em formato de cofre ficou tão popular, que hoje é possível até ver por aí letras de música e casos de polícia envolvendo a figura. Confiram este porquinho com design ultra-moderno, por exemplo, que permite que você direcione suas poupanças para doações, investimentos, ou outras coisas.


Mas há quem critique esta cultura de reter o dinheiro em porquinhos, para estourá-lo e gastar tudo no final. O Banco Central do Brasil fez uma pesquisa no ano passado e descobriu que, em todas as classes sociais, há o costume de se guardar moedas em casa usando-se cofrinhos ou similares. Ou seja, tanto pobres quanto ricos são fãs de um porquinho. Porém, o problema é que, atualmente, cerca de metade das moedas em circulação no país não estão sendo efetivamente usadas. São seis bilhões de moedas que foram colocadas em cofrinhos – ou estão esquecidas em cantos da casa, em bolsas ou porta-níqueis. Para o país, isso é um tremendo prejuízo. Isso porque dinheiro custa dinheiro. Ao fazer uma moeda de um real, por exemplo, gastam-se 26 centavos. E quando não há moedas suficientes em circulação, é preciso produzir mais, gastando-se dinheiro. Sem falar que a escassez de moedas dificulta o troco, gerando problemas para o comércio.


Por isso, se você tem filhos maiores de 10 anos, o indicado é que ensine-os a começar a mexer com contas poupança, de bancos de verdade. Ou caso decida ter um porquinho em casa, não exagere no tamanho dele, ok?

 

2 comentários:

Tathyana disse...

Val, aqui em casa acontece a mesma coisa. Se eu der uma moeda pra Alice a cada vez que ela me deir algo que passa na tv, em um dia ele fica cheio. Até o carro J6 ela já me pentelhou pra comprar, pode?

Bjssssssssssssss

Danileide disse...

Mas prima, enganando o menino! kkkkkkkk
Dá umas moedinhas de valor.
Bjs.
Saudades!