
Quando ele está tendo os "ataques de nervos" procuro lembrar de como ele é bonzinho, inteligente e educado na maioria das vezes. Peço a Deus muita paciência e vou lá, gastar minhas forças, meu repertório de "adulações", historinhas e músicas. Bater, nunca! No máximo, deixo-o chorando e saio de perto. Tentei dar um banho frio nele mas não resolveu, visto que aqui é muito quente, sempre - até no inverno -, e um banho frio só vem a calhar! Na maioria das vezes os "ataques" dele são pura teimosia. Ele não gosta de ser contrariado [quem gosta?] e, de tão nervoso, quer que a gente adivinhe suas vontades e insatisfações. Quando nós - eu e o pai dele - o ignoramos, ele para de chorar e diz o que quer. Mas confesso que a gente só ignora depois de esgotar as forças.
Fico pensando que existem pais e "pais". Fico com dó das crianças que têm pais hiper, mega impacientes. Talvez essa maneira como agimos não seja o ideal, mas não temos parâmetros. Temos uma certeza: nosso filho não será criado com violência e desprezo, que poderia refletir em seu futuro. Somos pais de primeira viagem, isso é fato! Como diz meu tio, depois que a gente tem um filho, ninguém vem na nossa casa, bater à nossa porta e cobrar satisfações e exigir prestação de contas de como estamos educando ele. A gente faz o que acha certo e, se erramos, foi tentando acertar.
Paciência, com certeza, não tem limite. Principalmente para os pais.
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