Ontem mais uma vez o meu pequeno chegou em casa com a testa roxa e, pior, com um galo enorme. A professora explicou que ele quis a moto do colega, pediu emprestado e, diante da negativa, jogou-se de vez no chão, batendo a cabeça.
Não sei mais o que fazer. Talvez eu coloque uma proteção alcochoada na testa dele, ou um capacete daqueles de lutador de box. É a única solução.
Ainda no caminho para casa, conversei, expliquei que a gente não pode ter tudo, que a moto era do colega e, se ele não quis emprestar, ele tinha que aceitar. Convenhamos, esse lero-lero é demais para uma criança de pouco mais de dois anos. Mas, água mole em pedra dura... (ou testa dura)...
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Para animar o restinho do dia, ele soltou uma frase engraçada atrás da outra.
Foi correndo para o banheiro, chamando o papai e avisando que ia fazer xixi. O papai ajudou a baixar a bermuda e a cueca. Quando ele fez o xixi, falou:
- Foi 'pu pôco', papai!
Não aguentamos.
Agora vive dizendo que vai para a praia, fazer castelos de areia, porque comecei a contar uma 'historinha' com personagens reais, antecipando o que serão, se Deus quiser, as nossas férias em novembro. Ele está super empolgado e toda hora chama para ir à praia, que a titia Vanessa já vai chegar... Eita demora danada!!!
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