quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O Nome da Rosa

Desde que o pequeno nasceu, eu tinha um certo receio de como falar o nome do órgão genital dele, sem parecer ousadia, baixaria ou coisas afins. Sempre soube também que, em se tratando de meninos, as opções eram bem mais "bonitas", digamos assim (pinta, pintinha, torneirinha, pitoquinha, trouxinha, etc). Agora vivo imaginando quando eu tiver uma menina, que nome vou dar. Acho estranho todos. T.o.d.o.s.
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Então... O Rei foi crescendo, a necessidade de ensinar a fazer xixi no vaso foi chegando e os nomes foram surgindo, naturalmente. Já falei aqui que batizei de "Pinturusca" (quando ele crescer e ler isso aqui, não vai me perdoar hehehe). Então, hoje em dia, até ele mesmo se refere como "pinturusca". Mas o avô, teimoso que é, chama de "Pinta", e o guri aprendeu, como se pode ver dois posts abaixo.
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Ontem, fui trocar a cuequinha dele. Ele olhou pra mim, e falou rápido:
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- Ei, mãe! Você não pode... não pode... não pode. Ah, você pode! Só mulher que pode pegar na minha pinturusca. Mamãe e Vovó. Homem não pode!
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Fiquei abismada, até minha mãe (preocupada ao extremo que é), me explicar que ela tinha ensinado isso a ele. Que nenhum homem podia pegar, nem o papai, nem o vovô, só eu e ela. Não sei se foi exagero dela, ensinar isso assim, tão cedo. Mas como ele aprendeu, achei por bem não "desensinar". Cheguei até a desconfiar se ele tinha aprendido mesmo, mas eis que a titia tentou pegar na "dita-cuja" e ele reclamou na hora:
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- Você não pode pegar! Só mulher que pode!
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E a tia:
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- Ué! Eu sou mulher!
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E ele:
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- Só mulher mamãe e vovó!
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Meu garoto!!!

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