3 Anos do Rei

Então, meu filhote completou 3 anos. Cada dia mais esperto, mais brincalhão e mais inteligente. Saudável e bonitão. Em contrapartida, está muito nervoso, impaciente e manhoso. Acho que é a crise da idade mesmo, se achando velho, quer voltar a ser bebê. Vive falando como bebê, chorando como bebê e fazendo manha como um bebê de 8 meses. Mas vou confessar uma coisa: eu sou maluquinha por ele. Tudo que ele faz me encanta: as frases bem colocadas, os abraços e beijos inesperados, as declarações de amor que ele me faz quando menos espero. A risada solta, quando entende as palhaçadas nos filmes que assiste, as respostas imediatas e corretas que dá às minhas perguntas... Sou apaixonada pelo meu filho e é desse amor que tiro forças para ser paciente quando ele menos merece.

Como é de praxe, dias antes do aniversário dele começo a lembrar o que eu estava fazendo naquela data, há 3 anos. O churrasquinho que fizemos no dia 1º de abril, as consultas, até a hora que comecei a sentir uma dorzinha e perguntei pra minha mãe como é que eu saberia identificar a hora de parir. E foi no dia 9 de abril de 2007 que ganhei o maior presente da minha vida. Foi nesse dia que nasceu o homem para quem eu dedicaria um imenso e incondicional amor. Foi nesse dia que nasci como mãe, que descobri o verdadeiro sentido da vida. Foi ali, que decidi ser uma pessoa melhor, por ele e para ele.

Filho,

tudo que faço é para o seu bem, para lhe ver feliz, realizado. Tudo que faço é com a melhor das intenções. Se eu pudesse lhe livrar de tudo que fosse ruim, eu faria. Quero estar sempre ao seu lado, ser sua amiga de verdade. Quero rir e chorar com você, incentivá-lo nas suas buscas e seus sonhos. E, se no final de tudo, você tiver aprendido que solidariedade, amor ao próximo, dignidade e gentileza são virtudes essenciais na vida de um homem e fizer de tudo para agir assim, e ainda tiver o temor e o amor a Deus em seu coração, aí sim TUDO terá valido à pena.

Eu te amo, preto!