terça-feira, 27 de abril de 2010

A Criança de 3 Anos - Tarefas do Crescimento

Ninguém, melhor que a gente, para querer o melhor para o nosso filho. Mas sabemos que não é fácil. Nessa fase, além "dos habituais problemas, como a raiva e a agressividade" nós, pais e mães, ainda temos que lidar com nossas vidas de profissionais e a consequente falta de tempo, o que pode ocasionar o excesso da televisão para os pimpolhos.
Segundo o Guia Prático da Mãe, não existem crianças-problema. Há crianças com problemas que exigem dedicação. "Mas os comportamentos que fogem à regra são como um teste de força: ela fará de tudo para sobreviver e crescer!".
Vamos aos questionamentos:

Qual o comportamento que mais preocupa os pais?
Neste período da infância, sem dúvida, é a agressividade. Crianças irriquietas, impulsivas, rebeldes, desobedientes, que falam alto, provocadores, são tidas como agressivas. Geralmente estão procurando chamar a atenção e ocultam seus sentimentos reais. Quando chegam aos atos anti-sociais, violentos, é porque ficaram muito tempo sem ser notadas depois de tentar comunicar os problemas que enfrentavam.

(Será?)

Por que essa tendência de agredir?
As razões podem variar. Uma delas é a procura de uma identidade. Os adultos contribuem para isso, não prestando atenção nelas e depois rotulando-as de "desobediente" ou "rebelde". Quando uma criança revela hostilidade em relação a quase tudo, as pessoas geralmente começam a dizer que aquela criança é ruim. E comunicam essa opinião a ela, que passa a acreditar que é realmente diferente e ruim. A partir desse gesto, as coisas começam a ficar difíceis.
Pode haver alguma doença provocando o problema?
Provavelmente, não. O que ocorre é que o modo de agir dos pais e as condições em torno da criança perturbaram suas emoções, enchendo-a de raiva, angústia e medo. Ela não consegue lidar com seus sentimentos e se põe a agredir.
Ela fica agressiva de repente?
Muito raramente. Seu problema emocional vai se formando aos poucos, de modo lento. Às vezes, porém, a agressividade resulta em uma situação súbita e difícil, como morte na família ou mudança de ambiente, mesmo que os pais estejam dando a ela toda a atenção possível.
(Será que está aí a causa da agressividade do meu pequeno: mudança de ambiente???)
Como lidar com uma criança assim?
O ideal é evitar que ela chegue a esse ponto. As armas mais eficientes continuam sendo amor, carinho e atenção. Se não conseguirmos resolver o problema, será preciso tentar recuperar sua confiança e dar-lhe oportunidade de se expressar em algum tipo de atividade.

(Acho que é o que tenho feito: desviar a atenção para outra coisa)

Quais atividades são indicadas?
Desenhar, pintar, modelar, brincar com blocos de armar, dedicar-se a brincadeiras que envolvam esforço físico - eis algumas formas para que a criança coloque para fora sua agressividade. Se mostrarmos interesse, acompanhando sua atividade sem interferir, podemos melhorar o relacionamento.

(Assino embaixo. É o que tem funcionado com Arthur)

Raiva e Agressividade são a mesma coisa?
Não. Às vezes a criança passa por agressiva quando está apenas manifestando raiva. A criança agressiva agride constantemente, ao passo que a raiva é uma explosão momentânea.

É correto reprimir os acessos de raiva?
Reprimir a criança não resolve. Deve-se permirir, dentro de limites que não prejudiquem outras pessoas (ou a própria criança), que demonstre seus sentimentos e comunique suas queixas - se possível, diretamente para a pessoa que tenha alguma responsabilidade na situação.

O que é Hiperatividade?
Algumas crianças não conseguem ficar quietas por um minuto. Sentem necessidade de mover-se muito, falam excessivamente e em alta voz. São impulsivas, às vezes apresentam pouca coordenação de braços e pernas e deixam cair coisas, derrubam tudo. Os especialistas dizem que essa criança é hiperativa, ou seja, tem atividade demais. (...) Tais crianças não conseguem fixar a atenção e se distraem facilmente, o que irrita o adulto. A criança hiperativa tem dificuldade de aprender coisas, fica confusa com o excesso de estímulo do meio ambiente. E por isso tem poucos amigos e dificuldades para fazer amizades.

(A Psicóloga de Arthur descartou totalmente a hiperativade nele. Graças a Deus.)

Existem remédios para a hiperatividade?
Certos médicos prescrevem calmantes à criança mas o problema tende a voltar, porque a causa não foi combatida. Tratando-se apenas o sintma, a criança não dispõe de meios para lidar com seus sentimentos.

Por que a criança fica assim?
Ela pode ter pequenos problemas neurológicos e desnutrição (carência de vitaminas, por exemplo). Ou então ela se alimenta mal e, além disso, consome muito açúcar. Muitas crianças que recebem pouco amor, incapazes de perceber e expressar sentimentos fortemente reprimidos, tornam-se hiperativas para evitar envolvimentos e compromissos.

(Fiquei com medo da questão alimentar.)

O que fazer para ajudá-las?
Quando alguém a escuta ou se interessa pelo que está fazendo, ela consegue diminuir a agitação e até se dedicar a alguma atividade. Expressando-se em trabalhos, ela ganha confiança e segurança. Musicoterapia e massoterapia também podem ajudar.

Quais são os aspectos negativos da tv?
Ficar horas parado diante da TV é o hábito mais pasivo que existe. Amortece a iniciativa individua, rouba o tempo que poderia ser empregado em interação com os pais, irmãos ou em outros tipos de atividade. Além disso estudos mostram que as crianças que passam muitas horas vendo TV têm maior número de pesadelos, medos e distúrbios do apetite. Mas, como a televisão é uma presença inevitável na vida das crianças de hoje, a saída não é evitá-la, mas saber lidar com ela (o acesso não deve ser livre, os pais devem controlar os horários e os conteúdos, basicamente).
(A carapuça me serviu, viu!)


"A rotina da paciência é a atenção".
(acabei de descobrir isso e inventar essa frase)

Um comentário:

Bia Mello disse...

Ai, amiga...
Que dificil esta fase, ne? Ate os 3 anos do Victor ainda tenho tempo de ler bastante a respeito, adorei o texto, viu?
Tenho certeza de que com uma maezona como voce, seu pequeno logo supera esta fasezinha chata e se prepara pra proxima (sempre tem uma proxima fase, ne? Aqui em casa com o Victor aos 5 meses de vida, saimos da fase das colicas e entramos na da denticao - que ainda nao resultou em nenhum dentinho, mas a coceira na gengiva ta deixando o pequeno pra la de irritado!)
Bjs,