sexta-feira, 25 de março de 2011

Passando Vergonha II

Fui com Arthur e minha mãe num consultório que ficava no 5º andar de um prédio. Exatamente na hora em que minha mãe saiu da consulta, Arthur avistou um trenzinho e quis brincar. Já era quase noite e, claro, não deixei. Ele esperneou, chorou e deu o showzinho básico. Coloquei-o no braço e chamei o elevador. Como ele permanecia chorando, quando a porta do elevador abriu, ordenei que calasse a boca. Entramos no elevador que, nesse horário, estava pior que metrô em São Paulo: lotado! E o guri comentou, irritado, mas falando baixo:

- Esse elevador tá muito cheio!

E todas as pessoas no elevador sorriram do comentário dele e ficaram falando entre si sobre ele. Daí que o guri me solta essa:

- Qual é a graça, hein?

Mais risada geral. Chamei a atenção dele e um rapaz que estava no elevador disse, sorrindo:

- Quando eu crescer quero ser igual a esse menino!

E eu pensei cá comigo: "quem é a mãe desse menino, que não dá educação pra ele!"

2 comentários:

Ana disse...

Kkkkkk
Mas pensa pelo lado bom.
Ele deu um momento de riso para o povo do elevador. hehehe
Beijos!

Anônimo disse...

Q bom q a mãe dele não lhe dá 'educação'. Ele não seria nem um pouco engraçado : D